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Mercado Latino-Americano de Fintechs (Parte 2)

Em 1 de Maio de 2019, o México aprovou a Lei de Regulamentação de Instituições de Tecnologia Financeira, mais conhecida como “Ley Fintech”, que, entre outros mandatos, exige que as instituições financeiras estabeleçam interfaces de programação de aplicativos abertas (APIs) para tornar os dados financeiros acessíveis. Isso poderia ter um grande impacto nas empresas de tecnologia em termos de transferência de dinheiro, planejamento financeiro e segmentos de poupança. Por outro lado, no Brasil, o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou recentemente empresas de crédito direto (instituições financeiras que concedem empréstimos e financiamentos e adquirem direitos de cobrança, sempre com capital próprio) e empresas de empréstimo P2P (que são instituições financeiras que intermediam empréstimos e financiamentos entre pares)

Embora atualmente não existam outros países na região com essas regulamentações, Chile, Colômbia e Peru estão fazendo pequenos esforços para promover a inovação e estabelecer um ambiente seguro para o surgimento do open bankingNo Chile, a Super Intendência de Bancos e Instituições Financeiras (SBIF) emitiu instruções aos bancos sobre questões de segurança cibernética em resposta ao crescente uso das tecnologias da informação nos mercados financeiros. Em 2014, na Colômbia, foi aprovada a Lei de Inclusão Financeira (Lei 1735 de 2014), criando empresas especializadas em pagamentos e depósitos eletrônicos autorizados a capturar dinheiro, realizar transferências e pagamentos. Em 2018, a Superintendência Financeira da Colômbia criou o Innovasfc, um centro de inovação para apoiar e desenvolver tecnologia de ponta, garantindo proteção ao cliente. Finalmente, o Peru está considerando uma lei que busca regular as plataformas usadas para o financiamento coletivo

O que vem a seguir para os bancos?

O The Economist entrevistou quase 400 executivos bancários globais para entender melhor os desafios enfrentados pelos bancos de varejo e as estratégias que eles estão implementando ou planejam implementar, à medida que a concorrência com as fintechs se torna mais acirrada. 55% dos entrevistados da América Latina responderam que o maior impacto sobre os bancos de varejo até 2020 serão as mudanças de comportamento e demandas dos clientes, enquanto 48% acreditam que será o ambiente competitivo em mudança (novos entrantes / disruptores de fintech).

Segundo os entrevistados, parece que existem duas estratégias para lidar com essas tendências: especialização por mercado / produto ou assumir os aplicativos e colaborar com as fintechs. 61% dos entrevistados globais acreditam que é necessário desenvolver um nicho que retenha os clientes e, portanto, aumente sua lealdade. Outra abordagem para essa estratégia é focar em um produto / recurso específico do sistema bancário padrão (economia, etc.) e desenvolver diferentes ferramentas que promovam seu uso.

Antes do open banking and open APIs e das APIs abertas, os bancos não querem simplesmente abrir para fornecedores de terceiros, pois seus produtos podem perder seu valor agregado. Em vez disso, eles planejam fazer parceria com fintechs ou criar seu próprio parceiro fintech e oferecer produtos através deles. Essa parceria levaria a tecnologias mais inovadoras que acelerarão novos serviços, criando uma situação em que todos saem ganhando, não apenas entre bancos e fintechs, mas também para a experiência do cliente final.

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